Aquelas tardes ensolaradas

Caem as folhas

Caem as esperanças

Gigante do alvorecer

Quando eu era pequeno

E era, o que eu era...

O mundo, meras passagens

Da parede que vejo, o céu

E as mesmas histórias repetidas

Se repetem, sobre a lua

A imagem de Júlio César

E eu era apenas um inseto

Mera fábula de Kafka

Eu era o rato

Sem caminhos

Agora tanto pesa em meus ombros

O peso dessas memórias

Pus-me a cantar

Vontade de roubar o meu passado

De volta, trazer o ânimo

Daquelas tardes ensolaradas

Que nunca tinham fim

Wilde
Enviado por Wilde em 31/05/2018
Código do texto: T6352002
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