A MORTE DO POETA

Restou: a escrivaninha de madeira

A parafina sobre o pires...

e o tinteiro ressecado

saudade de ti, poeta!

Dos tempos em que

pintava numa folha amarelada:

O romance entre as velas e o mar

a lua e as estrelas...

(recriava o universo em poesia)

Porém, quando se foi...

deixou o seu último poema:

a saudade em forma de missivas!

Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 03/12/2018
Código do texto: T6518389
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