MEU CICLO FIM
E porque me grita tanto os teus olhos
Se fora você que se deixou partir?
Juro não saber a razão deste meu corpo que estremece
Como quando te via tão louco... e hoje? Tão longe...
É que é confuso, após longa data
Sentir-me livremente preso a ti...
E como me enfurece este coração imaturo
Que se dá a você tão facilmente!
Então, revolto apelo ao meu próprio eu...
E grito...
E surto...
E choro...
Por fim, te volto ao teu, e só teu, altar em mim
E mesmo assim ao abrir os olhos não te vejo.
Assim, assiste o futuro tais histórias do passado
E se torna meu presente te inventar num futuro...
E acordo, depois sonho
E sonho não acordar... acordo!
E tudo no fim se repete! Você se segue e eu lhe sigo nas esquinas escuras de alguma nossa lembrança antes do fim.