MEU CICLO FIM

E porque me grita tanto os teus olhos

Se fora você que se deixou partir?

Juro não saber a razão deste meu corpo que estremece

Como quando te via tão louco... e hoje? Tão longe...

É que é confuso, após longa data

Sentir-me livremente preso a ti...

E como me enfurece este coração imaturo

Que se dá a você tão facilmente!

Então, revolto apelo ao meu próprio eu...

E grito...

E surto...

E choro...

Por fim, te volto ao teu, e só teu, altar em mim

E mesmo assim ao abrir os olhos não te vejo.

Assim, assiste o futuro tais histórias do passado

E se torna meu presente te inventar num futuro...

E acordo, depois sonho

E sonho não acordar... acordo!

E tudo no fim se repete! Você se segue e eu lhe sigo nas esquinas escuras de alguma nossa lembrança antes do fim.

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 19/07/2019
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