SUBMERSO

SUBMERSOS

Içados

Nas desmesuras do devir

Conjugados no passado

Invadidos por retratos desconhecidos

Conveniências do talvez...

Rebeliões solitárias

Nos declives do sonho

Adormece pouco a pouco

Reféns do acaso crônico

O próximo passo é um passe para o deslize

A espera tornou-se indecisão

Perdi-me na contagem das nódoas que carrego

Peregrinos de nossos ímpetos

Fomos usurpados de nós

Em um toque afetuoso do efêmero

Assoberbados de ausências

Seguimos fortunado de poses agora

Para afrouxar lágrimas em madrugadas anuladas

Maria Mariane
Enviado por Maria Mariane em 18/01/2021
Código do texto: T7162552
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