Velho tanque de concreto
Quem nunca?
Tomou banho em ti?
Primeira piscina,
a gente nunca esquece!
Água fria!
Ao som de pardais,
Por entre as folhas,
Mamonas... Bananeiras...
Mergulhava a doce infância
Preocupações? Nenhuma!
Boca na torneira de alumínio,
Pelo menos achava que era.
Torneira amarelada!
Giral do lado,
Sabão de quadro do outro.
Agora correm lágrimas soltas...
Cada mergulho um Flash!
Bolha de sabão e canudo de talo
de mamão...
Gude... Gude... Quicam às lembranças
de criança.
Dedos arrebentados de paralelepípedos...
Mais, o velho se foi...
Mas o tanque restou lá na minha casinha
ainda(...)
Espero em meio às lembranças,
acertar a rima!?