Velho tanque de concreto

Quem nunca?

Tomou banho em ti?

Primeira piscina,

a gente nunca esquece!

Água fria!

Ao som de pardais,

Por entre as folhas,

Mamonas... Bananeiras...

Mergulhava a doce infância

Preocupações? Nenhuma!

Boca na torneira de alumínio,

Pelo menos achava que era.

Torneira amarelada!

Giral do lado,

Sabão de quadro do outro.

Agora correm lágrimas soltas...

Cada mergulho um Flash!

Bolha de sabão e canudo de talo

de mamão...

Gude... Gude... Quicam às lembranças

de criança.

Dedos arrebentados de paralelepípedos...

Mais, o velho se foi...

Mas o tanque restou lá na minha casinha

ainda(...)

Espero em meio às lembranças,

acertar a rima!?

Escreveritus
Enviado por Escreveritus em 17/01/2025
Reeditado em 17/01/2025
Código do texto: T8243775
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