Lágrimas de escárnios

Meus dedos têm vida própria

Querem tudo e nada

Vêm mais sem te tocar

Sentem-te mais porque não estás

Perdem-se mais sem ti

No fundo são guerreiros

Crentes de falsas crenças

Alimentam-se do pouco toque inexistente

Há apenas a obsessiva loucura

Só vontade de regressar

As lágrimas de escárnios

Meus braços parecem-me agora mais longos,

Os meus dedos esguios e compridos,

E quero esticá-los mais

Ser de elástico…

Voltar e tocar-te.

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 19/11/2008
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