Do lado menor.

Botão banhado em orvalho fresco,

Geada que mata a promessa, uma rosa!

Uma promessa de amor e seu casal de enamorados,

Bêbedos de nostalgia, pensando que seria do botão... E a rosa, espinhos pronunciados, tributos à perfeição...

O que foi do ventre terra? Banhado por chuva e raios de sol.

Mas a gente sabe, quando faz falta já é parte.

A alma sente, e corpo sofre. A promessa diluída no dia a dia,

É rotina sofrida, e o casal? Tem um botão em comum.

Levando aos lugares de costume, a rosa que nasceu morta.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 23/12/2008
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