QUEM SABE
Permanecerá a poesia,
Que nos meus dias,
Marcaram nas letras,
Os almejados passos.
Hoje, uma ferida aberta,
Sangra no meu peito,
No lirismo desta dor prematura,
O sonho eterno, do eterno amor,
Se esvai diante da realidade.
Não toco o sol com a mão estendida,
Já não posso buscar a mesma estrela,
Nem tão pouco o mesmo desejo,
Já não pensas mais em mim,
Outras flores enfeitam teu jardim,
As nuvens parecem não ser passageiras,
Foram pintadas e enfeitam a parede,
Numa paisagem mórbida e grotesca,
Foi assim que vi as portas sendo fechadas,
Mas a lua apiedou-se de mim,
E mostrou-se iluminada a espreita,
Ao fim desta dor, irá guiar-me,
Quem sabe para o eterno sonho,
Quem sabe para a felicidade,
Quem sabe... de volta ao mar.
10/10/03
Permanecerá a poesia,
Que nos meus dias,
Marcaram nas letras,
Os almejados passos.
Hoje, uma ferida aberta,
Sangra no meu peito,
No lirismo desta dor prematura,
O sonho eterno, do eterno amor,
Se esvai diante da realidade.
Não toco o sol com a mão estendida,
Já não posso buscar a mesma estrela,
Nem tão pouco o mesmo desejo,
Já não pensas mais em mim,
Outras flores enfeitam teu jardim,
As nuvens parecem não ser passageiras,
Foram pintadas e enfeitam a parede,
Numa paisagem mórbida e grotesca,
Foi assim que vi as portas sendo fechadas,
Mas a lua apiedou-se de mim,
E mostrou-se iluminada a espreita,
Ao fim desta dor, irá guiar-me,
Quem sabe para o eterno sonho,
Quem sabe para a felicidade,
Quem sabe... de volta ao mar.
10/10/03