TODO O AMOR QUE HOUVER EM MIM
Quero caminhar com o desespero
E perceber o medo que me faz lavar os olhos,
Quero o contraste dos dias de sol e chuva,
A redundância das minhas palavras,
As respostas das perguntas que não fiz,
E as tuas palavras que tão pouco oiço...
Eu me permito traçar os caminhos que me foram escritos
E te transmito todo o amor que houver em mim,
Eu sigo teus passos, oriento-me com o teu olhar,
Mas não sei entender o que se passa ao teu redor...
Quero duvidar do que duvidas,
E até aceito caminhar com o desalento,
Já não sei o que fazer quando adormeço,
Pois talvez ninguém conheça a solidão como eu conheço...
Quero permitir qualquer juízo
Sem aviso permitido,
Sem desculpas tracejadas...
Eu construí o meu banquinho ao lado do teu sofá...