Clarividência
Vejo
Tão claro, tão lúcido
Meio tarde, meio depois
Coisas
Que antes não via
Vejo
E as vezes dói
E as vezes ainda penso
Que não vejo
Em outras
Sei
Que me engano
Vejo
O nó
Um nó
Não dá pra desatar
Não dá pra soltar
Nem dá pra cortar
Meu nó
Vejo
E então acredito
Que o livro
Não está escrito
Nem compartilhado
Nem partido
Vejo
Que a história
Não é minha
Que foi dividida
Que tem
Outras mãos
Que tem
Outras mentes
Vejo
Muita alegria
Outra divisão
Outro coração
Então
Parto
Em outra
Direção.
Vejo
E sinto
O tempo
Perdido
O amor
Não correspondido
O fim
De um sonho.
Resposta de: Jorge Luiz
Insista,
não pare,
não entregue assim
a vantagem
criada por sua arte,
por seu coração,
por sua paixão;
às vezes,
a parte contrária
precisa muito mais
do que você já tem,
precisa de luz,
precisa de amor,
de uma bússola
num mar tenebroso
de enganos e equívocos,
que só uma alma tão pura e clara
é capaz de conduzir;
insista,
pois ainda há um mundo
a girar em sua volta...
por Jorge Luiz da Silva Alves
Fátima Batista
Enviado por Fátima Batista em 25/05/2006
Reeditado em 12/12/2007
Código do texto: T162680
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