vitima da realidade
Negras horas que o destino escreve
Calam se a voz de quem simples lhe pede.
Se fosse rica teria
Remédio, ambulância e medico.
Mais como pobre só tinha
Um enfermeiro que nega.
As portas foram fechadas,
Ninguém lhe viram mulher.
Os filhos órfãos deixaram
A vida cobriu se de terra.
Porem o maior silencio
É o direito de quem pede...
Não deixem calar também,
A voz de outra mulher.
Para Maria José que
Se despediu em 07-05-03, na porta de um hospital em Mato Grosso do Sul. aos 27 anos vitima da realidade
Lúcio Flausino
Enviado por Lúcio Flausino em 01/06/2006
Reeditado em 01/06/2006
Código do texto: T167304
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