Os Homens e os Erros

Quanta nojeira, podridão, escondo em mim?

Escolhas rotas, gestos sujos, arrependidos.

O repúdio e a repugnância, testemunhas noturnas dos meus atos vis.

O que cega por um momento a agudes do bom senso?

O que no mundo acontece quando do racional, descemos a inferior condição?

Não são palavras que me irão responder.

O enjôo gástrico com a ânsia do desgosto,

Já esclarecem muito bem.

Certeza maldita, sou falho.

E meu nome não tem rosto.

Thiago Herek
Enviado por Thiago Herek em 24/09/2009
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