Essa tal felicidade...
elisasantos
 
 
Bruma onde mora a lembrança
sem telhado de esperança,  
 abre portas ao norte e a sorte
recolhida  canta a morte...

 
Em redes de amargura tecem-se
 dias de clausura, ressoam, descansando
os telegramas, o ir e vir ao porvir
 atados bem-te-vis, fingem não enxergar.

 
Sem presente ou passado que argumente
 o futuro indigente, sem chave, retorna
 e invade, o hoje traceja a imagem
 dessa tal felicidade que não quer me visitar. 
elisasantos
Enviado por elisasantos em 16/10/2009
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