Decência

Escrever, escrever

Não por impulso, e sim como um refúgio

Uma glória e lá se vão tantas histórias

Em versos tristes, um tanto ríspidos

Entrecortando palavras, desafiando meu coração

Não como um tolo, nem tampouco fraco,

Apenas sem ser exato

Fazendo disso um dom, aos olhos dos que lêem

Mas é só um desabafo

Um tanto escasso, dos percalços

De uma nova trilha, uma miragem

E a gente sempre espera piedade

Mas na vida me disseram pra não esperar pelo melhor

Estar preparado para os embaraços tão contínuos

E me falam pra ter paciência,

E eu só queria que tudo isso tivesse um pouco mais de decência.

Marã
Enviado por Marã em 22/10/2009
Código do texto: T1881132
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