ONDE ERREI?
Fico a me perguntar, onde errei?
O que fiz para que me condenassem
Procurei fazer tudo certinho
Para que pedras não me atirassem.
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Mas de nada adiantou
Todo o sacrifício e esforços meus
A discriminação foi mais forte
Condenaram-me em nome de Deus.
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Os motivos e razões são sigilosos
Não posso, nem devo declarar
O porquê, de que tudo aconteceu
E quem foram que vieram a me condenar.
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Só espero que um dia pese a consciência
Dos quais desta forma vieram a agir
Que reconheçam que só O Supremo pode julgar
E que a ninguém por motivo algum podemos discriminar.
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Quem estes versos vierem a ler
Podem ser que não venham a gostar
Uma poesia de forma sigilosa
Deixa sempre uma pergunta no ar.
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Um privilégio que ela nos dá
Para quem é poeta, ou quem pensa que é
De em versos sua tristeza desabafar
Relatar suas mágoas, sem nada contar.
Direitos autorais reservados ao autor.
...UMA OBSERVAÇÃO: O mais recente texto publicado, que era uma carta dirigida a um determinado político por uma professora da FGV..Fundação Getúlio Vargas do RJ, eu o retirei a pedido de minha querida amiga poetisa BEIJINHA, a quem tenho toda estima e consideração,e em sua sensatez, ela achou por bem que eu o retirasse por ele ser uma autoridade constituida, apesar não de ter cumprido com suas promessas do passado.