ONDE ERREI?

Fico a me perguntar, onde errei?

O que fiz para que me condenassem

Procurei fazer tudo certinho

Para que pedras não me atirassem.

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Mas de nada adiantou

Todo o sacrifício e esforços meus

A discriminação foi mais forte

Condenaram-me em nome de Deus.

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Os motivos e razões são sigilosos

Não posso, nem devo declarar

O porquê, de que tudo aconteceu

E quem foram que vieram a me condenar.

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Só espero que um dia pese a consciência

Dos quais desta forma vieram a agir

Que reconheçam que só O Supremo pode julgar

E que a ninguém por motivo algum podemos discriminar.

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Quem estes versos vierem a ler

Podem ser que não venham a gostar

Uma poesia de forma sigilosa

Deixa sempre uma pergunta no ar.

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Um privilégio que ela nos dá

Para quem é poeta, ou quem pensa que é

De em versos sua tristeza desabafar

Relatar suas mágoas, sem nada contar.

Direitos autorais reservados ao autor.

...UMA OBSERVAÇÃO: O mais recente texto publicado, que era uma carta dirigida a um determinado político por uma professora da FGV..Fundação Getúlio Vargas do RJ, eu o retirei a pedido de minha querida amiga poetisa BEIJINHA, a quem tenho toda estima e consideração,e em sua sensatez, ela achou por bem que eu o retirasse por ele ser uma autoridade constituida, apesar não de ter cumprido com suas promessas do passado.

Tonydicapri
Enviado por Tonydicapri em 03/02/2010
Reeditado em 12/03/2010
Código do texto: T2066311
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