IMAGEM: GOOGLE


Quantas vezes esperei que a noite me trouxesse
Num brilho opaco da lua, um pouco do teu olhar
Numa brisa suave e calma, o sussurro de sua voz
Num lampejo azul de uma estrela, o teu sorriso
Quantas vezes debrucei sobre o desejo de beijá-la
Ainda que num delírio, num devaneio ou num sonho
Quis tocar seu corpo, passear nas tuas inquietudes
Descansar no teu colo, alimentando-me no teu seio
Quantas vezes implorei que a noite findasse
Pois, a cada novo amanhecer se renova a esperança
Como dói a espera... dúvidas e incertezas assombram
O dia ressurge trazido no colo do astro-rei
Tudo recomeça...
Inclusive essa terrível espera.