Era uma vez...

Eu em minhas tempestades


Mistério encontrado em pergaminhos
caminhos indefinidos que me ímantam aos sorrisos...
Um misto de magias, um misto de feitiços
Um misto do ser, um misto de querer e não poder
Um misto de amar
Um medo de perder

E quando vem a nitidez do quanto eu amo
Certa lucidez me cobre como um manto
Maltrada as minhas esperanças
Palavras que ferem sem intenção de ferir.

No som minha voz emudecida,
Duas realidades, infinitas impossibilidades

Mais uma vez...
Outra vez...
Não tive vez?!...

Me perco em meio aos espectros de virtualidades
Semeio no solo da irrealidade
Foi assim que te fiz raiz crescente
Absolutamente
Eu te amo,
Para sempre!

Indiferentes sentimentos indigentes
Em meio aos custos das verdades...
Era uma vez...
Mais uma vez...
Você, eu e minhas tempestades...