Às almas solitárias

Doce e triste alma

Que vagueias pelo negrume

Do inferno terrestre

Queres ar

Mas os demónios

Da vida não te deixam

Puxam-te sempre

Para eterna escuridão

Da solidão

Sentes-te só e abandonada

Pobre alma, pobre servo do amor

Desejas e anseias por uma mão

Que te puxe para a luz

Que ilumine a tua vida

Dê brilho e cor

A tão malfadada e condenada

Conduta de vida

Tem coragem, mendiga

Aguarda e a tua vez virá

O que tiver de ser teu

À tua mão virá ter!

Tu, coração que choras

Coração que não esperas

Para ser feliz

E anseias por uma ceifada

Nada temas

Aguarda na tua perspicácia sofredora

No dia do juízo

Tu te salvarás

Gasosa
Enviado por Gasosa em 15/08/2006
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