Dor desmedida

A dor que amarga os meus dias

Não é desamor

não vem de um amor

que já tive e perdi.

A dor que não me deixa

sair livre e sorrir por ai

é como um carma

carrega os meus dias

pouco a pouco.

É malvada e cruel

dilacera meu coração

sufoca meu peito

me inquieta a alma.

Ah dor desmedida...

Não esmaece esse meu viver.

Vai-te, deixa-me em paz

sou jovem demais

quero andar pelo mundo

a verdejar.

Olhosdepoeta
Enviado por Olhosdepoeta em 05/01/2011
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