...Dias de Saudade...

São construídos de saudade...Estes meus novos dias...

Todos coloridos pela dor intensa...E infecunda.

São dolorosos...Esses malditos dias...sem forças...Se fé...

No CALABOUÇO PERMANEÇO...Eu rejeito tudo e todos...

E o seu sorriso, continua em mim, sua fala, me cala à noite...(Meu pai!)

E meus ombros ficam rijos pela manobra de um destino...ao léu.

Fui enganada pela crueza do Homem: Choro, rindo.

Rindo para o Inimigo meu: Que ri.

E todos os assassino dele, estão soltos:Bailam, sem receio.

Eu creio só que há destinos: Universos paralelos talvez.

E o filho solto: Vaga distante, como barco que um dia, talvez, voltará.

Mas não tenho certeza de nada: Canto, remoída em tédio.

E os robôs do submundo, do underground da Terra Capitalista: Riem.

O valor da vida...Nem transborda, nem martiriza: É técnico, apenas.

E nesses dias de saudade: Eu morro.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 07/07/2011
Código do texto: T3080925
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