Soneto da súplica do poeta

Vou embora e nada me acalma

Tempo não há para aqui ficar

Se estas lágrimas não podem sarar

A dor de minha carente alma

Preciso de um abraço amigo

De algo que me faça sorrir

Senão vou me despedir

Desta vida e seu abismo

Minha amargura não se pode medir

Por humanas vãs filosofias

Apenas posso eu suplicar

Por um favor da vida antes de ir

A realização de meus sonhos e fantasias:

Que Lúcia venha me amar!

Canindé - CE.

11 de Julho de 2005.