TUDO QUE SEI
Sinto a perda nos ossos,
Como a noite fria que gela a alma.
Sinto a dor que consome,
Sinto a alma vazia.
Sinto que eu nada mais sou,
A não ser o vento que passa,
Deixando no rastro da noite
Somente a brisa... Somente o frio.
Sou o que hoje sou,
O nada que vaga,
Vaga na noite... Vaga no dia,
Sem rumo e sem por que.
O que sou então?
Um resumo que não foi passado a limpo,
Sou a frase que não foi terminada,
Sou a poesia inacabada,
Sou só isso... Nada!