Morte do poeta

Morri: nada mais existe.

Tudo ficou triste,

porquanto você partiu.

Foi-se friamente embora.

Hoje, seu olhar se despediu.

Sequer você se despediu.

Fim de poesia: eu a declino!

Cessa a sinfonia do meu destino.

Já me podem enterrar: sou defunto,

pois como viver minha sina,

se minha mulher-menina

de mim não está mais junto?

Onlineletras
Enviado por Onlineletras em 27/04/2012
Código do texto: T3636837
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