Hoje...

Hoje,

Lágrimas de chuva

Caem de mansinho

Sobre a tenra manhã.

Deitam-se no chão de terra,

Sendo sugadas pela sequidão do solo.

Hoje,

A chuva e essa brisa quase fria,

Machucam o meu coração,

Fazendo-o sangrar.

Minh'alma dolorida sofre,

Pois é irmã gêmea do coração.

Sofremos todos nós:

Minh'alma,

Meu coração,

Meu corpo físico,

E a essência do meu viver...

Hoje,

O dia amanheceu acinzentado,

Quase carrancudo;

Parece que conspirou com a solidão

Para me fazer chorar.

Hoje...

Hoje eu só queria um colo,

Um abraço amigo,

Alguém para conversar

E esta dor descarregar.

Dor que continua a fazer

O meu coração sangrar.

Hoje,

Neste exato momento,

Preciso de mim mesma

Para recomeçar.

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 14/11/2013
Reeditado em 25/11/2013
Código do texto: T4570697
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