Não sabia que ela me amava.

Eu não sabia.

Que os olhos brilhavam a qualquer dia.

Qual fosse o tom que surgia.

O doce da vida era o que carregava.

Mas não sabia.

Que as palavras eram vivas.

Que o amor brotava à toa.

Pelos cantos da boca, embriagava-me.

Mas nunca perceberia.

Que toda a felicidade era minha presença.

Que o instante perfeito era nossa futura dor.

E o para sempre, tão longínquo, acabou!

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 23/03/2015
Código do texto: T5180610
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