Sinfonia do Adeus
Quando morre a esperança,
Nada mais faz sentido.
Só há tristeza na lembrança
E um choro reprimido.
O desespero arrebata a alma
E cria raízes no coração.
O sofrimento destrói a calma,
A alegria é mera ilusão.
Sem luz, sem paz, sem ânimo...
A esperança parte e deixa o corpo vazio.
Talvez a morte traga o descanso
E faça com que o coração se torne frio.
Os últimos passos são vacilantes...
A dor executa a fúnebre sinfonia.
O veneno deixa a alma delirante,
O amor morre em lenta agonia...