Espólios de amor

Veio como forte brisa,

Ou chuva de verão.

Passageira porém intensa, Daquelas que blefam e assustam,

Mas logo somem e se vão.

Promessas e juras de amor,

Declamadas inutilmente em vão.

Barradas em dúvidas e temores,

Delatam um frágil ser,

de dormente e seco coração.

Veio como água que apaga o fogo,

Restando apenas cinzas ao chão.

Noviças e latentes chamas que se apagam,

Tomadas de penumbras esmurecem,

Adentrando infindável escuridão.

Desencontros assim se fazem

Traquinagens da sedução.

O que nos resta óh bela ilha?

O que sobra de nós óh bela Isa?

Danilo Ribeiro
Enviado por Danilo Ribeiro em 08/03/2016
Reeditado em 08/03/2016
Código do texto: T5566974
Classificação de conteúdo: seguro