O silencio é meu consolo

O silencio é meu consolo

Olho para o mundo pôr uma pequena fresta,

minha visão é limitada.

Tenho que acreditar nas pessoas,

viver de eternas esperanças.

Acreditar nas mentiras

A maioria das pessoas me apedrejam,

sou como um verme,

uma doença contagiosa.

Minha imagem amedronta a todos

As marcas da minha vida

Estampada no meu corpo

servem para ser estigmatizadas,

e cada vez mais ser ultrajado.

O silencio é meu consolo,

o medo meu companheiro

A frieza desta sela

Me envelhece pouco a pouco

Me matando aos poucos

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 04/03/2005
Código do texto: T5691