Inferno poético

Inferno poético

Engasgo de pensamentos

Sepulcro de todo delito

Ponderação maliciada

Água gelada em fogo forte

Perda do rumo... da estrada...

O inferno, errados passos

Corpo fechado, à sorte

Inocência violentada

E, no "coito entre vida e morte"

Perda do cio... da meada...

Há no inferno poético

Um beijo ardente

Nos resíduos da psicose

Ou no afã da neurose

Inerente a cada um.

Aquele vazio, desmistificado...

... mais nada.

(*Uma alusão a algo lido, um dia, n'algum lugar...)

Grata pelas interações:

Meu inferno se resume,

Na poesia que não fiz.

Por ser ainda aprendiz,

É a dor que me assume...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 07/12/2017
Reeditado em 01/04/2020
Código do texto: T6192560
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