A DESGRAÇA E O POETA
Sempre fui dos meros, pobres e idiotas
Sucumbindo-me sempre em versos profundos
Acampando e repousando em tendas diversas
E assim me tornei o maior dos imundos
Nos vales sombrios dos quais festejei
Em alguns fui dos mais importantes
Mas todos sabem “nem tudo é para sempre”
E assim “O Repugnante”.
As portas pesadas e frias fechei
Eu sei, algumas fiz questão de não deixar abertas
Porém em nenhuma delas “Imundo” regressei
E assim...Eis aqui, a desgraça “O Poeta”.