Adeus...

E tudo findou, como tudo finda.
Ou partiu-se ao meio, como tudo se quebra
E morreu como se fosse o dia,
Como o final de cada entardecer.

E a dor sangrou no meu peito
Que chegou como gritos desvairados
Deixando meu rosto sombriado,
E no coração, a voz da razão

E na dor, nua e crua,
Reflete a verdade,
Onde o pranto, revelou a sina,
Da partida , e a saudade viverá eternamente

Tão dona ela se fez
Não se rendeu a um só momento,
Na espreita cumpriu o seu papel
E levou o que de direito era seu.

Fria e audaz!
Mergulha no eu de cada um.
Entorpece todos os sentidos,
E suga o último suspiro,
Marcando na sentença o adeus