Preso nas lembranças da ilusão...

Alimento-me da saudade

Do que restou da paixão

Bebo o cálice da maldade

Que transbordou da ilusão

Vivo sem dó nem piedade

Entreguei-me a solidão

Teu amor foi um covarde

Que sangrou meu coração

O meu peito inda me arde

Sangra a dor que esvai ao chão

Sei que agora já é tarde

Nosso amor foi mesmo em vão

Não chore e nem faça alarde

Por essa desilusão.

Ubaldo Jesus
Enviado por Ubaldo Jesus em 26/05/2018
Reeditado em 27/05/2018
Código do texto: T6347194
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