Versejar Embriagado

Abracei o temor dos anseios

Num reflexo vivenciado em devaneio

Sem asas rumo ao infinito

Incapaz de achar bonito

O desastre que se seguia

À luz do novo mundo que se erguia

Como em um tom abafado

Apenas ouvia minha respiração

Contínua em ritmo ofegado

Estagnado com atas em mãos

Receando o velho pensamento

Daquela rejeição que vêm de dentro

Com o copo cheio de desespero

Participei do jogo da bebida

Partilhei do meu inseguro esmero

Em relação à “viver la vida”

Sorrindo para as estrelas sem fim

Sabendo que elas não sorriam para mim...

(Guilherme Henrique)

PássaroAzul
Enviado por PássaroAzul em 29/05/2018
Reeditado em 29/05/2018
Código do texto: T6349886
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