ALMA DE AÇO
ALMA DE AÇO
Sei o q é pisar em campo minado, pois ha muitaa sabedoria nos poemas dos the Doors.
Paz além das pazes q anda no corpo de uma mulher de legui.
Falo como um homem, mas escrevo como mulher, tenho cabelos na venta, mas Lisa é minha vulva.
Escarro na poeira da estrada e minha bota tem bico de aço.
Há um anjo caído la na travessia, seu corpo nu excita as mulheres perdidas.
Eis ai o último homem livre a vagar pelo paraíso. Abriram seu ventre na noite e alguem surge para trazer lhe a identidade.
Faltam lhes ossos nas costelas e palavras no coração.
FERA EM SENTINELA
Uma fera ruge em seus versos a escrita solitária. Mistérios nas janelas, poeira nos telhados, pássaros aflitos por galhos.
Tantas vezes o absurdo se põe de joelhos para rezar.
As estradas ofertam as dores e uma formiga é assassinada a cada hora sobre a bancada de mármore.
O labirinto das palavras está com as portas fechadas.
Em companhia dos fantasmas recito um poema zofrenico e ofensivo.
A voz se cala e dos diretos sem direitos um rio de pranto inunda a cidade.
Um galo canta ao meio dia anunciando o ovo q alguém botou em seu ninho e o grito do sentinela anuncia a chegada do verão.
A NAVE
Navego dentro da garrafa pet.
Virtualmente navego sobre britas e areias.
Vou ao México comer tortilhas,
Vou a Paris tornar um café.
Naveguei por mundos dentro da garrafa pet
que se perdeu no mar.
RAROS POEMAS
Um dia acordamos e escrevemos um poema.
E esse poema é marca q sangra, dói e fulmina.
Então descobrimos q a vida é feita de raros poemas