ALMA DE AÇO

ALMA DE AÇO

Sei o q é pisar em campo minado, pois ha muitaa sabedoria nos poemas dos the Doors.

Paz além das pazes q anda no corpo de uma mulher de legui.

Falo como um homem, mas escrevo como mulher, tenho cabelos na venta, mas Lisa é minha vulva.

Escarro na poeira da estrada e minha bota tem bico de aço.

Há um anjo caído la na travessia, seu corpo nu excita as mulheres perdidas.

Eis ai o último homem livre a vagar pelo paraíso. Abriram seu ventre na noite e alguem surge para trazer lhe a identidade.

Faltam lhes ossos nas costelas e palavras no coração.

FERA EM SENTINELA

Uma fera ruge em seus versos a escrita solitária. Mistérios nas janelas, poeira nos telhados, pássaros aflitos por galhos.

Tantas vezes o absurdo se põe de joelhos para rezar.

As estradas ofertam as dores e uma formiga é assassinada a cada hora sobre a bancada de mármore.

O labirinto das palavras está com as portas fechadas.

Em companhia dos fantasmas  recito um poema zofrenico e ofensivo.

A voz se cala e dos diretos sem direitos um rio de pranto inunda a cidade.

Um galo canta ao meio dia anunciando o ovo q alguém botou em seu ninho e o grito do sentinela anuncia a chegada do verão.

A NAVE

Navego dentro da garrafa pet.

Virtualmente navego sobre britas e areias.

Vou ao México comer tortilhas,

Vou a Paris tornar um café.

Naveguei por mundos dentro da garrafa pet

que se perdeu no mar.

RAROS POEMAS

Um dia acordamos e escrevemos um poema.

E esse poema é marca q sangra, dói e fulmina.

Então descobrimos q a vida é feita de raros poemas

Crisol
Enviado por Crisol em 18/06/2018
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