É pela tristeza
Que eu toco a distância das estrelas
Dentro da minha solidão
Que eu toco a minha alma quente
Com as mãos frias de imensidão
É pela tristeza
Que eu olho para o vazio de um precipício
E penso apenas no meu início
Uma combustão de contínuos e sins
De fins e nãos
É pela tristeza
Que o meu sangue ferve
Apenas pelo calor, tão constante e breve
Do meu exaltado coração