A FRAQUEZA
O amor próprio do fraco é sempre inoportuno.
É o desejo que bate na cara como bumerangue.
O gesto arrependido que sempre se repete.
É o que não se retorna como solidão completa.
É o buraco onde ao invés de cair o homem tropeça
sem completar a queda até a algum rés de chão.
É a beira do abismo onde só ele vê o abismo
( sem nunca ser abraçado ao não conseguir
dar um abraço em alguém que pareça pior!)
e tenta o fio do fim como se fosse o da meada.
O desleixo da imagem desequilibrada sem eixo
ou saber passagem do tempo onde ainda caiba.
É o amor do sujeito-gado em estouro de manada
onde o rebanho não o segue por não o reconhecer.
É o vício de um hábito sem ter ousado a droga.
O amor próprio do fraco é o punhal sem lâmina
com que fere o que o oprime ao rasgar o rosto.
Rosto em que um sorriso é o rasgo da derrota.
O amor próprio do fraco é sempre inoportuno.
É o desejo que bate na cara como bumerangue.
O gesto arrependido que sempre se repete.
É o que não se retorna como solidão completa.
É o buraco onde ao invés de cair o homem tropeça
sem completar a queda até a algum rés de chão.
É a beira do abismo onde só ele vê o abismo
( sem nunca ser abraçado ao não conseguir
dar um abraço em alguém que pareça pior!)
e tenta o fio do fim como se fosse o da meada.
O desleixo da imagem desequilibrada sem eixo
ou saber passagem do tempo onde ainda caiba.
É o amor do sujeito-gado em estouro de manada
onde o rebanho não o segue por não o reconhecer.
É o vício de um hábito sem ter ousado a droga.
O amor próprio do fraco é o punhal sem lâmina
com que fere o que o oprime ao rasgar o rosto.
Rosto em que um sorriso é o rasgo da derrota.