QUASE CRIME...


O celular toca e alguém atende sem jamais
Saber o que iria ouvir de alguém da linha.
Próprio sangue, mas é o que se ouve hoje
Em dia, são crimes terríveis com matança.

Todas as ofensas terríveis gritam do outro
Lado quase destruindo pejorativamente
A mãe idosa e frágil sem ação para reagir.
Santo Deus, pensa a coitada trêmula, medo.

Para morrer nada falta, pois o seu coração
É o único órgão saudável que nela existe.
Relata o escutado para os demais filhos que,
Distante nada podem fazer com quase crime.

Crise de choro invade o ser, com ideias de
Castigo para o filho amaldiçoado que não
Deveria continuar vivendo, pois a mãe só
Pensa que ele irá matá-la qualquer dia.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 20/12/2018
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