Escassez da Incapacidade

Á corte do silêncio o pensar,

Deploro-me por lágrimas em que fui-me afogado,

Onde o meu manancial bajulado houve de ser descartado,

No qual meu eu não se pode amar.

Á tempo nunca há de ser amado,

Pranteio dores de momentos que o

amor já superara,

Por minha alma de choro que

me consolava,

Pois parte do tempo têm me curado.

Um amor de mim foi excluído,

Ânsia capacidade de um sonho que ainda meio jovem,

Na corrente do pedestal os caminhos se movem

Sóbrio do que foi vivido,

Num universo que não vos inseriram,

Nem pares de amor não vos retiram.

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 23/03/2019
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