Como num sonho

A gente, perde o que nunca ganhou

Até chora, lamenta ao despertar

Como dói! o coração, quase a parar

Reconhecendo que, mais uma vez, se enganou

Coitado, até a razão enfrentou

Tentando mudar a sua sina de vida

Mas o destino reabriu a ferida

E o envolveu num turbilhão

Sem querer, foi perdendo a emoção

Apesar de jamais desistir

Sabe que, fatalmente, irá sucumbir

Se perder o jogo para a solidão.

Luiz Rodas
Enviado por Luiz Rodas em 19/04/2019
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