Diante do olhar

Meu olhar apressado ainda assim tens notado

Nesta metrópole louca e rouca de tanto barulho

De um lado o orgulho, noutro o nulo...

Eu te vi com as mãos tapando o rosto

O coração na certa carregava um desgosto...

Da amargura!

Em outra calçada, quase ajoelhada encolhi o corpo...

A dor ou a fome já não sabe do que?...

O desespero ou a apatia que chega à porta!

A porta do limite da alma...

Sozinhos e perdidos

Na minha pressa ainda ouço, tudo passa...

E porque este passar?

Quase num grito ou um colóquio com Deus.

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 30/05/2019
Código do texto: T6660924
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