O mal que é você!

Como uma ave sanguinária,

Caço uma presa imaginária,

Onde nada mais há de achar,

Perdido estou neste lugar.

Onde eu sou a caça,

Perco-me em desgraça e dor,

Arrependo-me de tudo e mais um pouco,

Até o fim das minhas expectativas.

Meu medo se desampara,

A medida do meu sofrimento,

Se imploro por ajuda,

Me servem lâminas e cordas.

Estes prometem-me tudo,

Mas recusam-se a retirar suas máscaras,

Preferem ‘verdade ou desafio',

Do que brincar de ‘ludo'.

Só queria alguém,

Que realmente se importar-se,

Que provasse com atitudes,

Que não se esconde de suas palavras.

Não confie em mim!

Não olhe pra mim,

Apenas passe direto,

Como se não me conhecesse.

Esqueça de mim,

Quando você precisar de ajuda,

Não estou afim,

Apenas me acuda...

O que te faz ser grande?

Minha opinião?

Ou seu próprio caráter?

Teste quantas vezes for preciso,

Até quebrar, falhar e se corromper.

Dos maus que existem, um deles é você!