Cavalo negro

Nas noites sombrias, frias e perversas,

nos meus sonhos talvez,

ou no subconsciente de minha alma,

sei que nunca estou só.

Mas quem é esse que me visita,

que quando o procuro,

ele se esconde de mim pela vasta escuridão,

foge manso e assustado.

Nas noites estreladas,

vejo sua sobra correndo,

sobre lagrimas brilhantes,

sobre faíscas do céu.

Do sonho a realidade,

da tristeza a felicidade,

sem medo lhe procuro ansioso,

a busca do meu já amigo.

Finalmente o encontro,

e calado me surpreendo,

a encontrar um cavalo negro,

sozinho, feliz, sem um cavaleiro.

Juntos ao horizonte obscuro,

eu e o já meu cavalo negro,

antes prisioneiro,

agora dono de seu próprio destino.

A cada cavalgada,

a cada nova lua cheia,

eu e meu cavalo negro,

feliz, na esperança de se tornar seu eterno cavaleiro.

Thiaguinhu
Enviado por Thiaguinhu em 08/11/2007
Código do texto: T729251