Voz de Deus.

Ouço a voz de Deus,

Brado por clemência.

Dias e noites tão pesados, ressoam os ecos em agonia,

Dor em abundância.

Procuro sorrisos escondidos em pequenas minucias,

Busco no calor do sol, abraço cego de luz.

Me entrego de braços abertos...

Ressinto em ardor e febre, de tantas lutas, de tantos dias.

Resignado em ser quem sou,

Ressurgido em mim, ungido de paz e vida.

Quase como um detentor em si,

Miúdo, minúsculo, em si...

De mãos dadas com a vida.

Viva.