Silente

Ah, este meu cantar tão silente!

Este meu sonhar poente

Combina com o meu sorriso ausente

E este meu caminhar hesitante

Onde as poucas alegrias vêm austeras

E o olhar reflete comorbidades sinceras

Ah, este meu querer tão insensato!

E este teu débil amor ingrato

Fui preterido

Quem sabe, já esquecido?

Vivo entre os pobres e feridos

Ó meu Deus, livra-me desta dor inútil.

O meu cantar silente

Minha atitude reta e clemente

Clamando por compreensão

Carente de alguma compaixão

Minha alma tão ingênua!

De espirito solapado, produzo versos medonhos

Hora de dar adeus às velhas e mórbidas inspirações

Silente e desenganado.

(apenas inspiração poética, amigos)