Amargurado

Eis que me vem hoje à mente

Um poeta antigo, e desmotivado

Um doidivanas, descendente

De um sonho não realizado

Consta-me porém

Que poetas sempre sofrem

Mesmo sem ter alguém

Vivem a chorar por ninguém

Dor de amor perdido, partido

Coração de sonho esquecido

Peito que é morada dos sonhos

De alguém que vive em demônios

Amargurado sois poeta sem nome

Sonhador de alto escalão

O pecado que te acomete tem fome

De devorar teu nobre coração!

Flávia Jobstraibizer
Enviado por Flávia Jobstraibizer em 06/12/2005
Código do texto: T81884