Amargurado
Eis que me vem hoje à mente
Um poeta antigo, e desmotivado
Um doidivanas, descendente
De um sonho não realizado
Consta-me porém
Que poetas sempre sofrem
Mesmo sem ter alguém
Vivem a chorar por ninguém
Dor de amor perdido, partido
Coração de sonho esquecido
Peito que é morada dos sonhos
De alguém que vive em demônios
Amargurado sois poeta sem nome
Sonhador de alto escalão
O pecado que te acomete tem fome
De devorar teu nobre coração!