Sem saída

Sentada na beira de um riacho

Teimo em olhar meu reflexo

Nas águas límpidas

Não me reconheço

Um silêncio reina em minha audição

Sinto a brisa tocar minha face

E as lágrimas a rolarem

Meus pensamentos estão perdidos

Num labirinto de emoções

Toda beleza ao meu redor

Passa despercebida

Sinto a minha força sendo arrancada de mim

Estou morrendo aos poucos

Apenas o vazio me consola

Não encontro a cura dessa dor

Ou ela esta diante de mim e não vejo

Minha visão cada vez mais turva

meu corpo rendido ao tremor e o frio

Desprende-se a cada revoar do dia

E eu não encontro a saída

Carine Ramos , ás 03:14 da manhã de 27/03/08

Carine Ramos
Enviado por Carine Ramos em 27/03/2008
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