Jardim Do Édem

Eu semeio flores honrosas,

Nesta terra de solo infértil,

Onde só brotam ervas daninhas,

Ao redor das minhas rosas sinceras.

Eu já colhi tantos espinhos,

Os quais nunca cultivei,

O bem me trouxe a punição,

Do mal que não pratiquei.

A bondade eu trago cativo,

No peito que o sangue bombeia,

A voz da aflição ecoa por dentro,

Mas em Deus o perdão me incendeia.

Neste mundo por muito errado,

Bons atos a esperança abriga,

Para alcançar ao partir a segurança,

De descobrir o jardim das margaridas.

Lá não há injustiça,

E os erros Deus extinguiu,

A beleza de lá é serena,

No jardim que nenhuma alma é pequena,