Pano de chão.

Sozinho, no seu cantinho, pendurado no varal...

Talvez bem engomado, ou branquinho.

Ele é tão importante, mesmo rotinho

Ele é algo que faz o luxo todinho.

Seja de que origem ou forma...

Ele é o lustroso momento...de um fim.

Eu me sinto como ele, dou a base, dou a fé..

Pensamos ser de cetim, de cambraia, ou de linho...

Mas no fundo...bem no fundinho...

Somos de qualquer malha, ou fibra...

Servimos de rebate toda a vida...

E voltamos ao pó...que limpamos um dia.

Pano de chão. Grande amigo.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 18/05/2010
Código do texto: T2264745
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