A ORAÇÂO DO POETA


No silêncio das horas diuturnas,
o poeta palavras vai alinhavando.
Mãos ávidas escavam esperanças
e nas linhas dos versos, vai rezando.

Tenta interpretar o mistério da vida.
Sabe que é do tempo só um viajante.
Busca entender e burilar as emoções
e em calma, mantém a alma vigilante!

Coração sonhador suplanta limites...
Segue em voos cruzando fronteiras.
O amor perpetuado no peito cria asas
e as letras se soltam, voam ligeiras!

Despido da carne finita, aura que flui
e a criatura encontra em si O Criador!
Lágrima que escorre, a paz alcançada
tece poesia-oração, no ser pacificador!




17/09/2011

 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 05/01/2013
Código do texto: T4069586
Classificação de conteúdo: seguro