Visita ao Apocalipse

Veio assim cheio de luz

Numa visão assombrosa

Sem ser a velha e manjada

Imagem feita na cruz:

De pés e mãos cravejados

De pobre rosto humilhado,

De dois ladrões a seu lado

Depois da sentença insana

À triste morte romana!

A outra imagem João,

Quando viu desfaleceu

O rosto santo era o sol

No ápice do apogeu

Os cabelos eram de quem

Muitos anos já viveu

Tinha os olhos chamejantes

Como se de fogo foram

Os pés reluziam como

Numa fornalha a arder

Eis o Cristo que pintor

Jamais ousou descrever!

Quem viveu na Galiléia

Em tão conturbados dias

De repente como se,

Fora uma utopia,

Redivivo hoje está

Entronizado pra sempre

Junto a seu pai, Jeová!

Segue o mundo o seu curso

Ignorando o Rei,

Mas um dia Ele volta

Com toda glória e pujança

Quem espera bem o sabe

Da promessa e da esperança

Leia também e divulgue: Os Grapiúnas, romance do Olympio Ramos, disponível na Amazon.com (leitura on line) e editora Creat Space (leitura impressa). obrigado a todos

Olympio Ramos

Cabo Frio, 21/01/2013

Olympio Ramos
Enviado por Olympio Ramos em 21/01/2013
Reeditado em 04/02/2014
Código do texto: T4097284
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